terça-feira, 25 de setembro de 2018

Drª Jô Candidata a Dep. Distrital


Olá! Sou Doutora Jô , candidata à Deputada Distrital pelo PDT. Nasci em Cajapió, comunidade quilombola do Maranhão. Fui empregada doméstica, e hoje sou advogada. Tenho dedicado a minha vida profissional à melhoria da qualidade de vida da população de baixa renda e das minorias. Meu número na urna é #12036.

Entrevista com a Drª Jô

Olá! Boa tarde amigos e amigas. Na terça-feira, dia 02, estarei na TV Estação 26 de Ceilândia Norte falando sobre as minhas propostas no Programa Mulheres em Foco DF. Gostaria de convidar a todos e todas a compartilhar a esse aviso e no dia 02/10 acompanhar tudo que vai rolar por lá. Tenho certeza que a entrevista será incrível. O bloco será comandado pela incrível Kátia Vasconcelos. 

terça-feira, 21 de agosto de 2018

sábado, 31 de dezembro de 2016


Nunca é tarde demais para começar tudo de novo. Sempre haverá chances de recomeçar algo que deixou incompleto, ou restaura aquilo que precisa de um pouco mais de atenção. 

Não repetir os erros do ano velho é a melhor forma de começar o Ano Novo.
Sendo assim... UM ÓTIMO 2017 PRA TODOS!!!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

DENÚNCIAS DE DISCRIMINAÇÃO FAZEM PM ORGANIZAR CURSO ANTIRRACISMO

Academia da Polícia Militar decide ensinar técnicas e conteúdos desenvolvidos por especialistas após suspeitas ocorridas durante abordagens de policiais militares nas ruas e na disputa por cargos internos

 postado em 04/02/2015 06:30
 Luiz Calcagno
Carlos Moura/CB/D.A Press - 10/9/14

Ao ver PMs abordarem um grupo de jovens e reterem somente os de pele negra, a advogada e ex-secretária de Igualdade Racial do DF Josefina Serra, 53 anos, decidiu questionar a ação. O ato enfureceu os PMs. Em resposta, ela passou por uma revista truculenta e ouviu xingamentos racistas. A agressão aconteceu em 7 de outubro do ano passado e é investigada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Em outro caso, mais antigo, uma PM disputava uma vaga de secretária de um coronel. Era mais qualificada do que as concorrentes, mas não conseguiu o cargo. O que a diferenciava das outras candidatas era a cor da pele, negra. Ambos os acontecimentos se enquadram no racismo institucional, quando a agressão é praticada pelo agente do Estado, no exercício da função.

A modalidade de preconceito pode atingir o cidadão ou um servidor com dificuldades em ascender na carreira por causa da cor. Em relação às abordagens nas ruas, o racismo institucional se revela, muitas vezes, inconscientemente, quando o militar vê a cor da pele como uma das características de um suspeito. Mas não há balanço oficial. Um dos motivos é que a Justiça Militar não prevê um tipo penal semelhante ao crime de racismo ou de injúria racial. Além disso, a vítima tem medo de represálias.
Nesse contexto, um grupo de estudos trabalha dentro da corporação para evitar que situações semelhantes se repitam. Policiais militares, o promotor do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do MPDFT, Thiago Pierobom, e o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Carlos Alberto Santos de Paulo desenvolveram técnicas de abordagem nas ruas e conteúdos de direitos humanos destinados para a Academia da Polícia Militar. Assim, eles fazem parte dos currículos de formação, extensão e aperfeiçoamento de policiais.

Entre as orientações, um policial, ao se deparar com uma situação de injúria racial, deve prender o agressor em flagrante em vez de tentar reconciliar as partes. Além disso, os PMs precisam reunir o máximo de testemunhas, com nomes e telefones, e observar se há circuito de câmera no local. De acordo com o protocolo, caso o delegado encarregado da ocorrência classificar o caso como um desentendimento, o militar e a vítima devem procurar o Ministério Público. “A PM elaborou uma portaria que será assinada pelo comandante-geral, acolhendo a recomendação do MP”, adianta o promotor. Em 2014, o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do MPDFT registrou 47 casos de injúria no DF, uma média de mais de três por mês. Em 2013, chegou a 60.

Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/02/04/interna_cidadesdf,469501/denuncias-de-discriminacao-fazem-pm-organizar-curso-antirracismo.shtml