quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ex-Secretária do DF diz que foi chamada de "neguinha e advogada de merda" e ameaçada pela PM


DESABAFO!!
Pessoas, hoje estou me sentindo mais humilhada, dolorida que ontem, data do fato.
Fui fazer uma audiência ontem na Cidade Ocidental, desci na Rodoviária do Plano Piloto e como estava cedo, resolvi ir andando até a sede do PDT, estou perto da Biblioteca Nacional e vejo cinco PMs negros gritando com um jovem negro e duas meninas brancas, as meninas foram liberadas, mas o policial gritava com o jovem, jogando as coisas dele no chão. Quando passava perto, me dirigi ao jovem e perguntei onde ele morava e disse para ele ir embora. Tinha um outro jovem sentado ao telefone e passei direto. Vi a viatura indo para perto dele, e continuei o meu caminho.
Estava caminhando e ouvi alguém dizer: “- Senhora pare!” Continuei andando, porque várias pessoas haviam passado por mim, mas não eram negras iguais a mim. A pessoa falou novamente e disse que se eu não parasse ela iria atirar, foi aí que me virei e vi que era uma policial negra, que estava ameaçando atirar em mim. Então vi mais um policial negro com arma em punho para atirar e gritando: “-Você é surda!”. A primeira coisa que eu fiz, foi tirar a minha Carteira da OAB/DF da bolsa, e perguntei o que estava acontecendo. Esse policial negro falou que era para eu ficar calada, e começou a me arrastar para dentro do Camburão; eu disse que precisava falar com alguém e peguei meu celular, ele me tomou o telefone e disse que quem mandava era ele, e jogou-o no chão.
Ainda com a minha carteira na mão, veio a tenente (ao qual os outros obedeciam) me fez o tal “baculejo” a ponto de quase tirar a minha roupa e falou: “- Então, essa "neguinha" é advogada. Advogado e merda pra mim é a mesma coisa, principalmente “preta” igual a você. Cala boca, que os seus direitos a sua família vai ver amanhã, se a gente te jogar dentro da viatura!” Me ameaçando constantemente. Eu disse que ia denunciar lá para o partido, falei que era Candidata e eles falaram que a eleição já tinha passado. Eu falei que agora a gente ia trabalhar para eleger o Governador Rollemberg, derramaram as minhas coisas todas no chão, e com arma em punho a tenente me mandou juntar as minhas coisas e disse que não adiantava eu denunciar, pois quem ia acreditar na palavra de uma preta, seria a minha palavra contra a dela e dos outros, e principalmente que eu não tinha testemunhas e lá não tinha câmera. Eu sempre defendi direitos, já sofri muita discriminação, mais essa pra mim foi a pior já sofrida, foi humilhante, degradante, violenta. Não tenho medo de morrer, mais ontem fiquei com medo de ser jogada no Camburão e aparecer morta no outro dia, ainda com drogas, armas dentro da minha bolsa.
Fiquei imaginando se eu morresse nas mãos deles, eu não teria como me defender. Então eu pergunto, quem iria acreditar que não era traficante? Foi isso, que a tenente insinuou enquanto me abordava.
E ainda sai sob ameaça de ser morta, se falasse alguma coisa, revoltante e inenarrável, só quem viveu isso sabe o quanto é humilhante e apavorante.
Jo Serra

terça-feira, 22 de julho de 2014

Homenagem a Drª Jô Serra

Texto carinhosamente redigido por Pilica Silva

Drª Jo e Pilica Silva


Aos amigos que estiveram no CAFÉ DA JÔ no sábado na QI 11 do Guará I, quero dizer que souberam preparar uma receptividade boa aos amigos e colegas desta querida amiga Jô. Eu fiquei muito feliz em ter sido convidado para este momento especial na vida desta colega e conterrânea. Quero dizer que foi um dia especial para a Dra Jô. Tomo a liberdade para dizer que a Dra. Jô, é uma vencedora; só em ter colocado o nome dela dentre os mais de 1000 candidatos a cargos eletivos no DF (dentre: Distritais, Federais, Senadores e Governadores) e esta filha de quebradeira de coco babaçu do interior do Maranhão vem fazendo sua história aos poucos, com simplicidade e humildade, mas com respeito a todos. Foi conquistando seu espaço na vida familiar e publica, pois mesmo o destino tendo entregue ela aos 6 anos de idade para ir trabalhar na casa de família, ela não se abateu, seguiu seu percurso e meteu a cara nos livros, estudou, formou-se em Direito e hoje atende pelo nome de Doutora Josefina; uma Advogada simples, mas com orgulho que representa hoje, muitos brasileiros que não podem arcar com as custas de uma ação ou mesmo um conselho jurídico; esta senhora está sempre de portas abertas para receber a todos sem distinção de cor, raça, condição social ou sexual; ela sabe dar um abraço caloroso, com palavras amigas e por isto amiga. Tenho orgulho de dizer, que és uma VENCEDORA.

E digo mais; se no dia 5 de outubro, Brasília lhe der o prazer de ser eleita; afirmo amigos candangos e brasilienses, que neste dia a vitória será do povo, porque o povo do DF vai ter um gabinete de portas abertas de verdade e uma deputada nas ruas para lhe atender e ajudar no que for possível. Por isso digo a você amiga Dra. Jô, que pode contar comigo e meu voto para que mais está luta seja conquistada

domingo, 20 de julho de 2014

Drª Jo canditada PDT

Drª Jô, maranhense, filha de quebradeira de coco babaçu, trabalhou como empregada doméstica dos 06 anos até se formar em Direito.
Sofreu desde a infância todo tipo de discriminação, nem por isso ela se deixou abater, circunstância que lhe inspira buscar a educação como meio de transformação de vida.
Como Advogada atua na construção da cidadania, na defesa dos direitos humanos, dos direitos sociais das minorias, movimentos sociais e da população carente.
Luta constantemente contra todo tipo de discriminação e percebeu a importância da política como fator de transformação e inclusão social.

Como candidata suas principais propostas são destinadas à educação e trabalho.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

MULHERES DE RAÇA



"Fortes e determinadas, mulheres negras enfrentam 

os números desafiadores e o preconceito para 
se destacar no mercado profissional."


Por Katiuscia Sotomayor

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É DISSO QUE O MUNDO PRECISA...




Meus queridos amigos e colegas do Distrito Federal.
Peço encarecidamente a quem tiver em casa: pratos em bom estado, colheres, garfos, utensílios do lar e televisão, por favor nos faça essa caridade. Precisamos desse material para doarmos para uma família em Santa Maria. Eu estive visitando a casa dessa família e percebi que só tinha 03 pratos, numa casa com 10 pessoas. Enquanto um come os outros esperarem sua vez de usar o prato. 
Dê uma olhada em sua casa, tem sempre algo que não usamos mais, porque não é só essa família que passa necessidades.

Desde já agradeço o seu carinho e o seu amor ao próximo.

Drª Jo Serra 

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O TEMPO DOS POVOS AFRICANOS



"A professora Elisa Larkin Nascimento realizou o que eu chamaria um trabalho de formiga e reconstruiu as peças do quebra cabeça da história autêntica da África, dos africanos e seus descendentes em todos os continentes, numa linha do tempo que começa no próprio berço e vai até o século XXI, com ramificações em todas as direções onde emigraram os primeiros africanos.
Trata-se de uma notável contribuição, pois o texto do Suplemento Didático construído em torno da linha do tempo é escrito numa linguagem acessível a todos, educadores e alunos. Creio que nós todos, envolvidos no processo de fazer funcionar a Lei 10.639/03, estamos ganhando um instrumento precioso e de alta qualidade para cumprir os objetivos da Lei e as reivindicações históricas do Movimento Negro. Vamos viajar nessa linha de tempo para descobrir e preencher as lacunas, desfazer uma visão histórica herdada da ótica colonial e reconstruir a imagem da qual precisamos para fazer a justiça histórica da qual nossa dignidade muito precisa."
Kabengele Munanga

Veja o slide na página de origem:

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

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