Autor(es): VICTOR MARTINS |
Correio Braziliense - 24/11/2013 |
Quilombola, mulher e empregada doméstica, Josefina Serra dos Santos, 51 anos, nasceu em um Brasil sem mobilidade social, onde carregar todos esses rótulos era um peso praticamente insuperável. Mais de 40 anos depois de sair do Quilombo de Picada, no Maranhão, Jô, como prefere ser chamada, diz que nunca se permitiu ser uma vítima, muito menos frágil. Hoje, advogada em Brasília, não tem dúvida de que o preconceito contra a cor da sua pele a acompanha desde o dia em que nasceu. A sombra da escravidão, que levou seus ancestrais a se isolar no interior maranhense, relata, tornou-a também escrava. Enquanto empregada em casa de família, dos 5 aos 20 anos, trabalhou em troca de teto, roupa e comida.
“Carrego comigo uma certeza: conhecimento é poder”, afirma Jô. “Sempre fui muito curiosa, e quando era empregada em um casa em Brasília, os patrões não me deixavam ler. Daí eu terminava as coisas bem rápido e, escondida, lia todos os contos infantis de um dos filhos da família”, lembra. Ela explica que acreditava na educação formal como meio para melhorar de vida e conseguiu, onde trabalhou, que fosse matriculada em uma escola pública. “Acordava às 5h, deixava o almoço quase todo pronto e ia para a aula. Antes das 12h30 eu tinha de voltar para terminar e servir a mesa”, conta. Faculdade Com muito esforço, conseguiu se formar em direito, trabalhou em alguns escritórios, às vezes como secretária, até que conseguiu ter a sua própria sala. Hoje, moradora do Guará, uma região de classe média do DF, tenta resgatar outros quilombolas da pobreza. “Já trouxe 64 pessoas do Maranhão”, orgulha-se. Mas nem todos alcançam uma trajetória de sucesso. Almir Ceará, 36 anos, sonhava com um futuro mais promissor quando saiu de Jacobina, no interior da Bahia, em direção a Brasília. Hoje, uma década depois, ele tira o sustento da informalidade. Tem casa própria em uma região que é considerada uma das mais pobres do Distrito Federal, a Cidade Estrutural. O terreno, comprado por R$ 7 mil, é fruto do gado que tinha na cidade em que nasceu. A casa que construiu, onde mora com a mulher e um filho de 3 anos, é uma vitória para Ceará. Ele reconhece, no entanto, que ficou no meio do caminho. “Negro e sem estudar, é difícil. Felizmente, tenho a minha banca de frutas, que garante o mínimo do que minha família precisa”, diz. A educação certamente poderia ter transformado o futuro do ambulante e de muitos outros brasileiros, independentemente da cor, asseguram os especialistas. Josefina também concorda com a ideia de que educação abre portas. “Sempre me diziam que, negra e empregada doméstica, por mais que estudasse, nunca sairia do lugar. Eu mostrei para eles”, comemora. A advogada, durante oito anos, foi a defensora da antiga Telebras. Hoje, vive cercada de livros. Frequentemente, doa alguns para crianças com pouco acesso à leitura. Sempre que pode, volta ao Maranhão para visitar a mãe no quilombo e para rever amigos e parentes que resistem a abandonar a terra. Jô avalia que muito ainda precisa ser feito para diminuir o racismo e a desigualdade, mas em nenhum momento fala em ódio. A advogada defende a tolerância. Fonte: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/11/24/dor-e-superacao |
domingo, 24 de novembro de 2013
DOR E SUPERAÇÃO
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
NO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
CARA E CULTURA NEGRA
APRESENTA
Local - Praça dos Três Poderes - Panteão da Pátria
Atividades - Seminário para professores da rede publica e privada em geral mediante inscrição no site www.caraeculturanegra.com.br
Período – dias 19, 20 e 21
A aprovação da lei 10.639 de 2003 que tornou obrigatório o ensino da história da África nas escolas, requer políticas públicas mais eficientes capazes de tirá-la do papel e levá-la para os locais de ensino, através da capacitação de professores e da realização de projetos de inclusão no ensino da cultura afro-brasileira.
Nesse cenário o projeto aparece como alternativa viável de complementação ao ensino da história africana, possibilitando o acesso aos bens culturais e formando novas plateias.
DIA 19
Palestra A FÉ NEGRA E UMA CULTURA DE PAZ
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Palestrante FRANCISCO NGUNZETELA
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário 09:00 as 10 horas
Palestra HISTÓRIA DAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Palestrante RICARDO GAMA
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário 10:00 as 11 horas
Palestra PENSAMENTO NEGRO CONTEMPORÂNEO
Palestrante IVAIR AUGUSTO ALVES DOS SANTOS
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário - 15:00 as 17:00 horas
DIA 20
Palestra A LEI 10.639 – 10 ANOS DEPOIS, CONQUISTAS E DESAFIOS
Palestrante MARIA AUXILIADORA – CECAD
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário - 09:00 as 11:00 horas
Palestra A SAUDE DA MULHER NEGRA
Palestrante – LIA MARIA Ministério da Saúde
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário 15:00 as 17 horas
DIA 21
Atividade - Palestra OS JOVENS NEGROS E AS NOVAS MIDIAS Palestrante TIAGO CLINBIÉ – Universidade Católica
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
Horário 9:00 as 11:00 horas
Palestra OS NEGROS E SUAS REFERENCIAS NOS DICIONÁRIOS OFICIAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Palestrante CARLOS ALBERTO – Universidade Católica
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador : professor SERGIO DE SOUZA
horário : 15:00 as 17 horas
Serviço:
9o Festival CaraECULTURANEGRA Data: 15 a 30 de novembro
Local: Centro Cultural Três Poderes, Praça dos Três Poderes, Panteão da Pátria, Praça Zumbi dos Palmares, Teatro Dulcina de Moraes e Estações do METRÔ – Brasília-DF
Inscrições (gratuitas):
http://www.caraeculturanegra.com.br/
"CICLO DE PALESTRAS"
Local - Praça dos Três Poderes - Panteão da Pátria
Atividades - Seminário para professores da rede publica e privada em geral mediante inscrição no site www.caraeculturanegra.com.br
Período – dias 19, 20 e 21
A aprovação da lei 10.639 de 2003 que tornou obrigatório o ensino da história da África nas escolas, requer políticas públicas mais eficientes capazes de tirá-la do papel e levá-la para os locais de ensino, através da capacitação de professores e da realização de projetos de inclusão no ensino da cultura afro-brasileira.
Nesse cenário o projeto aparece como alternativa viável de complementação ao ensino da história africana, possibilitando o acesso aos bens culturais e formando novas plateias.
DIA 19
Palestra A FÉ NEGRA E UMA CULTURA DE PAZ
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Palestrante FRANCISCO NGUNZETELA
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário 09:00 as 10 horas
Palestra HISTÓRIA DAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Palestrante RICARDO GAMA
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário 10:00 as 11 horas
Palestra PENSAMENTO NEGRO CONTEMPORÂNEO
Palestrante IVAIR AUGUSTO ALVES DOS SANTOS
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário - 15:00 as 17:00 horas
DIA 20
Palestra A LEI 10.639 – 10 ANOS DEPOIS, CONQUISTAS E DESAFIOS
Palestrante MARIA AUXILIADORA – CECAD
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário - 09:00 as 11:00 horas
Palestra A SAUDE DA MULHER NEGRA
Palestrante – LIA MARIA Ministério da Saúde
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
horário 15:00 as 17 horas
DIA 21
Atividade - Palestra OS JOVENS NEGROS E AS NOVAS MIDIAS Palestrante TIAGO CLINBIÉ – Universidade Católica
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador professor SERGIO DE SOUZA
Horário 9:00 as 11:00 horas
Palestra OS NEGROS E SUAS REFERENCIAS NOS DICIONÁRIOS OFICIAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Palestrante CARLOS ALBERTO – Universidade Católica
para professores da Rede Publica do Distrito Federal
capacidade 100 pessoas
Mediador : professor SERGIO DE SOUZA
horário : 15:00 as 17 horas
Serviço:
9o Festival CaraECULTURANEGRA Data: 15 a 30 de novembro
Local: Centro Cultural Três Poderes, Praça dos Três Poderes, Panteão da Pátria, Praça Zumbi dos Palmares, Teatro Dulcina de Moraes e Estações do METRÔ – Brasília-DF
Inscrições (gratuitas):
http://www.caraeculturanegra.com.br/
terça-feira, 29 de outubro de 2013
EMBAIXATRIZ DO GABÃO PROMOVE CHÁ BENEFICENTE
A embaixatriz do Gabão, Jacqueline Angouo, realiza no dia 30 deste mês, Chá Beneficente em prol do Larzinho Chico Xavier e Nosso Lar. O evento vai acontecer na residência oficial da embaixada no Lago Sul, a partir das 16h com várias atrações. Entre elas, o desfile Lu by Lolita, sorteio de brindes, bingo, e apresentação do Grupo Musical Sambossa. O convite, cortesia da Dot Paper, está sendo vendido por R$ 100,00 (cem reais) e pode ser adquirido na embaixada do Gabão.
Fone 3248-3533 / 3536.
Fone 3248-3533 / 3536.
Informação completa na página abaixo
Estaremos lá em auxílio a essas crianças carentes.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
RACISMO NA INFÂNCIA
As marcas da exclusão - Por: Maíra Streit
- Categoria: Colunistas
- Publicado em Segunda, 14 Outubro 2013
-
JOSEFINA SERRA
Advogada
"Sou de Cajapió, no interior do Maranhão. Minha mãe era quebradeira de coco-babaçu e meu pai trabalhava na roça. Fui afastada da família aos 5 anos, quando me levaram para uma fazenda para ajudar a lavar roupa, cuidar do gado e servir os vaqueiros. Era tratada como escrava. Com 6 anos, comecei a trabalhar em casa de família na capital, São Luís. E, a partir daí, fui sendo levada de um lugar para o outro, e morei também no Rio de Janeiro e em Brasília. Não tinha qualquer pagamento.A maioria das meninas negras é muito humilhada, muito abusada. Recebia roupas velhas. O sapato que ganhei uma vez era muito maior do que meu pé e me enchia de feridas. Não podia ver televisão, só que sempre dava um jeitinho de assistir escondida atrás da porta. O tempo foi indo e nada mudou. Eu lavava, passava, cozinhava, fazia faxina e cuidava de outras crianças, mas não podia subir com elas no mesmo elevador. Tinha que pegar o de serviço, sem entender direito o porquê.Insisti muito para poder estudar. E, na escola, não era fácil. Fui chamada de cabelo de Bombril, urubu, macaca, miserável. Era motivo de piada, e isso vai te marcando. Eu não falava nada, só ia guardando. As minhas colegas não me convidavam para brincar porque eu era empregada doméstica. Por ser negra e estudiosa, diziam que eu era metida. Na infância, não tive amigos. Aliás, não posso nem dizer que tive infância. À noite, ficava lendo sozinha no quarto escuro, à luz de vela, porque não podia nem gastar a luz.Fui assediada sexualmente por vários patrões, sofri ameaças, xingamentos. Segui nessa vida até a faculdade. Acordava muito cedo, vivia cansada. Dormia na sala de aula. Quando passei no vestibular, algumas pessoas fizeram vaquinha para pagar a matrícula. Eu me formei em Direito, sou advogada e atuo no movimento negro. Ainda me sinto muito fragilizada, insegura. Hoje, me pergunto como é que eu aguentei tudo isso. Na verdade, acho que a gente nunca consegue superar totalmente."
Relembre alguns casos:Julho/2013 – Dourados-MS
Um menino de 3 anos foi abandonado em um terreno baldio. Foi encontrado sujo, com fome e chorando muito. Depois de contar muitas versões contraditórias, a mãe admitiu à polícia ter sido um ato desesperado, pois estava de mudança para a capital para viver com um novo companheiro, e ele não aceitava ter em casa uma criança negra. O menino foi encaminhado para um abrigo, enquanto espera a decisão da Justiça sobre quem terá a nova guarda.Março/2013 – Recanto das Emas-DF
Uma menina de 12 anos foi agredida com socos, chutes e arranhões por quatro jovens. Ela teve a camiseta rasgada e ficou com hematomas e partes do corpo inchadas. A vítima contou que pegou o ônibus errado para ir à escola e entrou em um beco. Duas garotas a seguraram e outras duas bateram nela. Motivo: disseram que negros não podiam passar pelo lugar e que teriam de "pagar por isso".Janeiro/2013 – Rio de Janeiro-RJ
O filho adotivo do casal Ronald Munk e Priscilla Celeste foi expulso de uma concessionária da BMW na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. "Você não pode ficar aqui dentro. Não é lugar para você. Saia da loja! Eles pedem dinheiro e incomodam os clientes", disse o vendedor, referindo-se ao menino negro, de 7 anos. Em nota, a empresa afirmou não saber que a criança estava acompanhada dos pais e que tudo não passou de um "mal-entendido".Janeiro/2012 – Goiânia-GO
Uma pastora evangélica foi denunciada pelo Ministério Público Federal de Goiás por escravizar uma criança indígena em Goiânia. Ficou constatado que a menina, de 11 anos, foi submetida à condição análoga à de escravo no período de maio de 2009 a novembro de 2010, quando era obrigada a realizar trabalhos domésticos. As investigações apontaram que a criança foi ameaçada com castigos corporais e submetida a longas horas de serviços diários.Janeiro/2011 – São Paulo-SP
Acusado de furto em um hipermercado de São Paulo, um menino de 10 anos foi levado por três seguranças a uma sala reservada, onde, segundo contou, foi chamado de "negrinho sujo e fedido". Ele diz ter sido ameaçado com um canivete e obrigado a tirar a roupa. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família, só após revistarem e insultarem a criança é que foi encontrada a nota fiscal dos produtos que ele levava: biscoitos, salgadinhos e um refrigerante.
Como denunciarEm casos de discriminação racial contra crianças, é possível buscar ajuda nos conselhos tutelares, nas ouvidorias dos serviços públicos e nas delegacias de proteção à infância e à adolescência, por exemplo. A prática do racismo é uma violação de direitos condenável em vários países e, no Brasil, é crime inafiançável, previsto em lei.* A identidade foi preservada em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.Fonte: Revista Fórum
Como uma pessoa se torna racista e que tipo de efeitos a criança vítima de discriminação carrega para a vida adulta? A reportagem que você lerá a seguir propõe uma reflexão sobre essas e outras perguntas
A pequena estudante*, de quatro anos, acordou alegre naquele dia. Estava orgulhosa por ter sido escolhida pela professora para ser a noivinha da festa junina da escola. Os cabelos crespos foram cuidadosamente arrumados pela mãe e enfeitados com um véu branco, que emoldurava um rosto expressivo e sorridente. Era para ser uma data especial na vida daquela criança. Porém, o encantamento durou pouco.
Durante a quadrilha, a avó do colega que fez par com a menina mostrou indignação ao ver que o neto dançaria com uma aluna negra. Dias depois, voltou à escola para tirar satisfações. Segundo consta no boletim de ocorrência registrado pela família da vítima, a senhora de 54 anos entrou aos berros, perguntando por que fizeram o neto, que é branco, dançar com aquela "preta feia, horrorosa".
A professora Denise Aragão lembra que tentou, em vão, conter a agressora, que continuava a gritar insultos racistas. As pessoas da sala ao lado vieram acompanhar o que estava acontecendo e a menina ficou em um canto, ouvindo tudo. Ela era a única negra em meio a uma turma de 14 crianças brancas. "Isso mexeu tanto comigo, foi uma chibatada. Tinha muita maldade naquelas palavras", conta a educadora.
Denise denunciou as ofensas à responsável pelo colégio, que tratou a situação com desdém. "A diretora disse que isso acontece sempre e, se fosse brigar com cada família preconceituosa, a escola já estaria fechada", afirma. Inconformada com a conivência de quem deveria ajudar a proteger os alunos, ela pediu demissão. Esperou dois dias para ver se os pais seriam comunicados e, quando viu que nada foi feito, resolveu ligar para a mãe da menina para contar tudo.
A massoterapeuta Fátima Souza disse que tinha mesmo estranhado o comportamento da filha. No dia em que foi humilhada na escola, a criança não conseguiu comer nem dormir direito e estava muito assustada. Depois disso, passou a vomitar com frequência, tinha crises de choro e pânico de ficar longe dos pais.
Mais de um ano após o episódio, as sequelas permanecem. Fátima conta que a filha faz acompanhamento psicológico uma vez por semana desde o fato, mas a recuperação do trauma é um processo lento. "Ela era muito independente, esperta, resolvia tudo sozinha. Hoje, chora por qualquer coisa, diz que é negra, feia e que eu não gosto dela. Isso causou um estrago na vida da minha filha. É muito doído", emociona-se.
Leia a matéria completa no link abaixo:
http://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/21494-racismo-na-infancia-as-marcas-da-exclusao
http://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/21494-racismo-na-infancia-as-marcas-da-exclusao
domingo, 8 de setembro de 2013
REPORTAGEM COMPLETA DO CORREIO BRASILIENSE
Lições de superação
Sonhar é preciso, mas arregaçar as mangas para superar dificuldades e atingir os objetivos profissionais é crucial. Veja histórias de quem conseguiu se levantar e chegar lá
Gustavo Aguiar
Publicação: 29/07/2013 11:25 Atualização: 29/07/2013 11:38
O que somos capazes de fazer e quais obstáculos estamos dispostos a enfrentar quando há um objetivo a ser conquistado? Definir metas claras, acreditar em si mesmo, ter vontade de aprender e facilidade para se adaptar, perseverar e aproveitar todas as oportunidades — essas são algumas das características de quem conheceu o fundo do poço e superou todas as dificuldades e as próprias fraquezas para se reerguer e recomeçar. Ser a exceção a uma regra e contrariar todas as expectativas negativas não é uma tarefa fácil, mas pode valer a pena.
Para o psicólogo e palestrante motivacional Rogério Martins, que ajuda executivos a superarem seus limites e se destacarem no mercado de trabalho, a predisposição genética para a vitória é uma característica comum a todos. “Costumo dizer que todos nascemos para vencer. Ter objetivos concretos, força de vontade e coragem de assumir alguns riscos é fundamental para quem quer se destacar apesar das adversidades”, explica. O especialista acredita que, apesar da vontade de chegar longe, o que falta nas pessoas é a capacidade de sonhar na medida certa. “Os sonhos são fundamentais, e precisamos nos perguntar diariamente quais são os nossos. Às vezes, as pessoas ou não sabem responder isso ou sonham longe demais, além da capacidade de realização”, argumenta.
Exemplos de superação como o do compositor Beethoven ou do criador da Apple Steve Jobs são famosos, mas a vontade de vencer também está presente no dia a dia do trabalhador comum. O Correio selecionou algumas histórias de vida de profissionais de Brasília que enfrentaram desafios para se superar no mercado profissional.
Contra a pobreza e o preconceito
(Carlos Vieira)
A voz impositiva e carregada de sotaque maranhense da advogada Josefina dos Santos, 50 anos, preenche os 50 metros quadrados do escritório de advocacia que ela mantém no primeiro andar de um prédio no Setor Comercial Sul, no centro de Brasília. Apesar se dirigir a duas clientes — empregadas domésticas que reclamam por terem sido enganadas pela ex-patroa —, Josefina soa mais como uma mãe que ralha com as filhas do que como advogada. “Para não acontecer de novo o que é que tem fazer? Tem de parar de ver novela na tevê, sentar a bunda na cadeira e estudar para mudar de vida. Tem que parar de botar filho no mundo, se instruir e se informar”, aconselha.
Ela sabe do que está falando. Antes de chegar à advocacia, Josefina precisou lutar contra a pobreza e o preconceito por ser negra. E começou a trabalhar como doméstica em uma casa de família em São Luís. Tinha então 6 anos. “Eu sou do interior, e, para gente como eu, o sonho era ir para a capital ser empregada e mudar de vida. Se eu quisesse estudar, tinha de trabalhar”, conta. Ela passou também pelo Rio de Janeiro antes de desembarcar em Brasília, acompanhando uma família para quem prestava serviços domésticos. Apesar da rotina exaustiva, nunca deixou de se dedicar aos estudos. Já na capital federal, foi secretária de um consultório dentário e batalhou para conseguir pagar a faculdade de direito.
“Tive de lidar desde cedo com as piores expectativas que as pessoas sempre tiveram sobre mim. Ninguém apostava que eu chegaria aonde cheguei. Mas nunca desisti”, afirma. Hoje, Josefina é advogada dos ex-patrões. Reconhecida por lutar pelos direitos das minorias, já foi conselheira da seccional de Brasília da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, entre 2011 e 2012, tomou a frente da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial do DF. “Quem me subestima não me conhece. E eu estou aqui para provar que quem corre atrás do sonho pode chegar longe.”
Fonte originaria do link abaixo:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/tf_carreira/2013/07/29/tf_carreira_interna,379535/licoes-de-superacao.shtml#.UfhpaycLfvs.facebook
sábado, 10 de agosto de 2013
Drª JOSEFINA ENTRE OS 10 ADVOGADOS NEGROS DO BRASIL
ONDE ESTÃO OS ADVOGADOS AFRO BRASILEIRO?
Lista 10 -” Os advogados’
E é com muito orgulho que apresentamos aqui os 10 Advogados afro brasileiros que se cadastraram para estar em nosso site divulgado seus trabalhos.
Agora só pedimos que se precisar de um advogado, use os que estão nesta lista e assim vamos valorizar o trabalho do nosso povo pois acreditamos que somente juntos podemos fazer a diferença!
Att.ahdryana lopes.
Vejam os 10 advogados listados abaixo:
http://afronegocios.com/blog/2013/04/03/lista-10-os-advogados/
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
ABORÍGENE: ADOLESCÊNCIA EM RETRATOS
Retrato de uma realidade de nossas crianças!!
Preste atenção na letra desse grande poeta e cantor Marcão Aborígine!
Aborígine: Adolescência em retratos (web clipe)
domingo, 28 de julho de 2013
UMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO!
Doutora Josefina Serra - Eu sempre lutei, porque eu decide, que mesmo com todas as portas fechadas que encontrei, eu não seria empregada doméstica para sempre, eu sempre sonhei alto. Toda vez que eu passava em frente a OAB/DF, eu falava comigo mesma: Eu um dia vou pertencer a essa casa.
E hoje eu sou advogada!
quinta-feira, 13 de junho de 2013
FILIANDO-SE AO PARTIDO PDT
Buscar mais fotografias no link FOTOS
O PDT e a Drª Josefina juntos na Luta pela Igualdade de oportunidade na Educação,
porque só Educação pode mudar vidas.
domingo, 19 de maio de 2013
JOVEM SALVO DO TRÁFICO ATRAVÉS DA MÚSICA
Diego Frazão, o jovem que foi salvo do tráfico através da música clássica
Diego Frazão cresceu em Parada de Lucas, uma comunidade carente do Rio de Janeiro. Superou problemas de saúde e a violência que o cercava e relatava todas as experiências em seu perfil na internet, como as vitórias que realmente são. Através do Grupo Cultural AfroReggae foi resgatado do tráfico e ensinado o violino, um instrumento clássico, a princípio distante da sua realidade.
Nessa foto logo abaixo, Diego toca no enterro de Evandro João da Silva, seu antigo mentor e coordenador de projetos na ONG, assassinado em uma tentativa de assalto em que acabaram sendo implicados 2 policiais militares.
Porque não devemos esquecê-lo?
Diego representa o problema social de educação, emprego, saúde, habitação. Os problemas econômicos da divisão de classe e distribuição de renda. O problema da corrupção que não só enriquece o rico mas infelizmente empobrece ainda mais o pobre pela ausência de políticas públicas que atendam aos interesses de todos, pela má gestão de recursos, pela negligência. O problema cultural, de acesso a informação e as artes como forma de educação, entretenimento e formação.
Não devemos esquecê-lo pois infelizmente Diego Frazão faleceu em 2010 por conta de uma leucemia.
Não devemos esquecê-lo, pois existem Diegos em todo país, que a todo momento vive esse problemático ciclo a sua maneira, mas que através da colaboração, solidariedade e senso coletivo tem um final menos triste. Não devemos esquecê-lo, pois temos razões para acreditar enquanto tivemos no que e em quem acreditar.
Por Julio Fontes
Idealizador do COLETIVIDAD - Um projeto sobre coletivo & aprendizagem através do design.
Conheça www.coletividad.org
Fonte no link abaixo:
http://razoesparaacreditar.com/diego-frazao-o-jovem-que-foi-salvo-do-trafico-atraves-da-musica-classica/
Belíssima matéria.
Só de olhar as fotos, já me emociono. Quando leio a história me emociono mais ainda e choro um pouco mais... Emocionante!!
(Jo Serra)
sexta-feira, 17 de maio de 2013
MÁXIMO MANSUR - CANTOR DO MOVIMENTO NEGRO
Apresentação do cantor Máximo Mansur
na Semana da Consciência Negra em Ceilândia
no dia 18 de novembro de 2012.
na Semana da Consciência Negra em Ceilândia
no dia 18 de novembro de 2012.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
ONDE ESTÃO OS ADVOGADOS AFRO BRASILEIRO?
ONDE ESTÃO OS ADVOGADOS AFRO BRASILEIRO?
Lista 10 -” Os advogados’
Afro Negócios decidiu promover os 10 primeiros advogados(a) negros que nos enviar seus dados por E-mail, para participar da nossa “lista 10”
se você é ou conhece um, participe, divulgue-se trabalho e deixe o Brasil saber que você existe!
( lembre-se:vamos colocar no site os 10 primeiros e a divulgação é gratuita.)
ahdryana@afronegocios.com
Att.ahdryana lopes.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
ONDE ESTÃO AS ESTILISTAS NEGRAS?
ONDE ESTÃO AS ESTILISTAS NEGRAS?
Por Maria Rita Casagrande para as Blogueiras Negras
Onde estão as estilistas negras? Você conhece alguma no grande circuito? Onde estão as estilistas negras brasileiras? Qual sua história, suas referências.
Bom eu estudei moda, e em meio a outras 26 alunas 2 eram negras. Um olhar posterior mais atento me mostraria que não apenas eram 2 alunas negras naquele semestre do curso de moda. Eram duas alunas negras em toda a faculdade.
Entre as matérias, durante os 4 anos, nada se falou sobre cultura étnica, negros na história da moda e fora um workshop nada foi falado sobre moda nacional.
E eu me pergunto, isto não existe, ou esta apenas escondido embaixo de algumas camadas de preconceito e desinteresse? Não conseguirei responder a essas questões sem um longo estudo, mas o que eu posso afirmar é que se há uma escassez de negros no mundo das (os) modelos, isto se torna ainda maior no mundo dos desenvolvedores de moda e tendências.
Mas, embora afastados da grande mídia, estamos presentes e fazemos bonito.
O papel da mulher negra no design de moda data de tanto tempo atrás, desde civilizações primitivas. Hoje muitos designers se inspiram na África para desenvolver seus projetos, existe uma ligação inquebrável das raízes africanas com um ofício tão antigo e atual ao mesmo tempo.
Além do clichê “África”, onde estamos na história do design de moda e da costura?
As fotografias mais antigas de povos africanos mostram que eles tinham um forte senso de moda e um olho afiado para design de peças, ainda hoje em muitas tribos africanas, a moda é amplamente variada e significativa para a sociedade. Diferentes tribos podem se distinguir facilmente por seus trajes, assim como com a ocupação de uma pessoa, sua idade e status social. Na África antiga e na atual África Tribal itens de vestuário tem ainda mais significado do que no mundo ocidental, onde a moda em sua maior parte, hoje, é uma questão de status, escolha e diversão, em vez de ordem, etiqueta, espiritualidade e simbolismo.
África antiga
O traje da civilização Africana antiga era tão variado como na África de hoje. Os trajes incluem roupas vibrantes e ricamente tingidas, peças longas, penas, peles de animais, joias de pedras preciosas e itens naturais, como madeiras e sementes. Tradicionalmente, eram as mulheres da aldeia que produziam as peças tingindo, costurando e estilizando. No entanto, a tecelagem era uma tarefa unissex.
Comercio de Escravos
A maioria dos africanos que foram capturados e levados a bordo de navios negreiros para o Caribe e as Américas como escravos foram trazidos em sua maioria completamente nus. As mulheres passaram então a fiar tecidos caseiros pra seu vestuário, as crianças acabaram por ajudar com a fiação de algodão e lã. Com o reconhecimento destas habilidades femininas, as mulheres logo receberam instrumentos de costura e moldes entregues pelos senhores de escravos para que pudessem fazer roupas também para os seus “proprietários”. Durante o século 18 mulheres escravas Africano-americanas, apesar de terem um papel de destaque como costureiras, não tiveram influência sobre o design das roupas feitas para os seus “proprietários”, elas seguiriam os designs contemporâneos e o jeito europeu de se vestir, isso também nas suas próprias roupas.
A partir do momento em que os negros africanos da América começaram a ganhar sua liberdade, talentosas designers afro-americanas tornaram suas habilidades uma profissão. Até o início do século 19 as mulheres negras não eram reconhecidas como designers de moda no sentido pleno da criação de projetos pessoais. Graças a Elizabeth Keckley, Francis Criss, Ann Lowe e Zelda Wynn Valdes, as mulheres Afro-americanas começaram a ganhar reconhecimento por sua habilidade como designers de moda.
Veja ao texto completo no blog abaixo:http://blogueirasnegras.wordpress.com/2013/04/22/estilistas-negras/
sábado, 27 de abril de 2013
PROJETO JÁ É!!
Projeto JÁ É!!
Um projeto belíssimo que capacita nossos jovens negros
para o mercado de trabalho televisivo.
para o mercado de trabalho televisivo.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
URGENTE OPORTUNIDADE DE EMPREGO
Processo Seletivo Simplificado 2013
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA PROVIMENTO DE VAGAS E CADASTRO DE RESERVA NAS ÁREAS DE PSICOLOGIA (10), SERVIÇO SOCIAL (07), SOCIOLOGIA (02), ANTROPOLOGIA (01) PEDAGOGIA (06) E COORDENADOR (01) QUE SERÁ OCUPADO PELAS ÁREAS DE PSICOLOGIA OU SERVIÇO SOCIAL.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A SECRETÁRIA DE ESTADO DA MULHER DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições legais e considerando a Lei nº. 4.266 de 11 de dezembro de 2008; bem como a autorização AD REFERENDUM do Conselho de Política de Recursos Humanos publicada no Diário Oficial do Distrito Federal nº. 053, de 14 de março de 2013 e o parecer consultivo da Procuradoria Geral do Distrito Federal nº. 1.866/2012, de 19 de junho de 2012; tornam pública a realização de Processo Seletivo Simplificado para contratação temporária de profissionais para exercer funções nos Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica – NAFAVDs da Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal/SEM-DF, mediante as condições estabelecidas neste edital e em seus anexos.
Cargo
PSICÓLOGA (O), AGENTE SOCIAL, SOCIÓLOGA (O), ANTROPÓLOGA (O), PEDAGOGA (O) E COORDENADORA (OR)
Vagas
27 vagas | mais cadastro reserva
Remuneração
R$ 3.000,00 à R$ 4.000,00
Inscrições
Gratuitas
Horário: As inscrições poderão ser feitas pelo site www.mulher.df.gov.br no período das zero horas do dia 29 de abril de 2013 às 23h59 do dia 5 de maio de 2013, observado o horário de Brasília. Nesse mesmo período, serão fornecidos computadores com acesso à internet para a realização da inscrição no processo simplificado na Gerência dos NAFAVDs – Secretaria de Estado da Mulher, localizada no 8º andar do Edifício anexo do Palácio do Buriti, no horário das 8h às 18h.
EDITAIS, COMUNICADOS E INFORMAÇÕES
19/4/2013 – Edital Normativo - DODF de 19 de abril, Seção 3
19/4/2013 - Lei nº 4.266, de 11 de dezembro de 2008
Fonte:
http://www.mulher.df.gov.br/concursos/processo-seletivo-2013.html
quarta-feira, 10 de abril de 2013
APRENDA A FAZER UM BELO TURBANTE
Toda mulher merece uma coroa.
A coroa da Mulher Negra é o seu belo turbante.
Então, aprenda a fazer.
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=435253479891581&set=a.248475968569334.60234.236355869781344&type=1&theater
sábado, 6 de abril de 2013
BILLY PAUL NO BRASIL EM JUNHO
O empresário do cantor Billy Paul acaba de nos confirmar a vinda do astro ao Brasil.
Billy Paul no Brasil em junho.
por Ruth Lopes
por Ruth Lopes
Para mantar um pouco da saudade
Billy Paul desembarca por aqui para mais uma temporada.
O cantor fará uma série de shows no mês de junho, nas principais capitais brasileiras.
O cantor fará uma série de shows no mês de junho, nas principais capitais brasileiras.
http://www.mulhernegraecia.com.br/o-empresario-do-cantor-billy-paul-acaba-de-nos-confirmar-a-vinda-do-astro-ao-brasil/
sexta-feira, 5 de abril de 2013
URGENTE. Oportunidade. Se liga.
SEPPIR lança chamada pública que disponibiliza R$ 1, 1 milhão para projetos voltados a povos e comunidades tradicionais de matriz africana no Brasil
Data: 05/04/2013
O edital é voltado a instituições privadas sem fins lucrativos. As propostas devem ser inscritas no SICONV (www.convenios.gov.br) até o dia 31 de maio. Serão contempladas as linhas temáticas: Capacitação; educação ambiental; práticas tradicionais alimentares e de saúde e; intercâmbio e fortalecimento cultural
O Fortalecimento Institucional das Entidades Representativas dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana no Brasil é o foco da chamada pública n° 001/2013, lançada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e publicada nesta sexta-feira, 5, no Diário Oficial da União. O prazo para o envio de propostas é até 31 de maio de 2013.
O edital é voltado a instituições privadas sem fins lucrativos e vai disponibilizar R$ 1,1 milhão para propostas que tenham como objetivo promover e divulgar a cultura e os valores civilizatórios dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e; fortalecer institucionalmente suas organizações representativas.
Serão contempladas quatro linhas temáticas: 1) Capacitação: formação em (i) criação e gestão de associações, (ii) gestão de projetos, (iii) acesso às políticas sociais ou (iv) legislação voltada aos povos e comunidades tradicionais e direitos humanos; 2) Educação Ambiental: atividades de difusão, formação e articulação de educação ambiental para a garantia de uma relação sustentável das práticas tradicionais; 3) Práticas Tradicionais Alimentares e de Saúde: atividades de valorização, registro e resgate da alimentação tradicional e das práticas tradicionais de saúde. 4) Intercâmbio e Fortalecimento Cultural: (i) oficinas de transmissão de conhecimentos e práticas tradicionais e (ii) atividades que promovam a troca, a interação e a atuação em rede no Brasil envolvendo as principais matrizes africanas aqui preservadas: Banto, Yorubá e Ewe Fon.
As instituições proponentes devem ser cadastradas, credenciadas e apresentar proposta no Portal de Convênios – SICONV (www.convenios.gov.br), junto ao Órgão 20126 – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Programa 202620130001, Chamada Pública 001/2013.
Combate ao racismo – Em 2007, o Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro, instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, definidos como grupos que se organizam a partir dos valores civilizatórios e da cosmovisão trazidos para o país por africanos para cá, transladados durante o sistema escravista, o que possibilitou um contínuo civilizatório africano no Brasil e a constituição de territórios próprios caracterizados pela vivência comunitária, pelo acolhimento e pela prestação de serviços à comunidade.
No entanto, ao mesmo tempo, esses territórios tradicionais e suas lideranças são alvo de violência constante o que resulta em uma situação de extrema vulnerabilidade social e na consequente necessidade da formulação de políticas públicas.
O lançamento da chamada pública é uma das metas previstas no I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, lançado em janeiro, como resultado de uma ação interministerial e intersetorial coordenada pela SEPPIR, visando ao combate ao racismo e à defesa da ancestralidade africana no Brasil.
Confira o edital no link abaixo:
URGENTE. Oportunidade de Conhecimento.
Fonte: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200736081862744&set=a.2366088789971.2139012.1182957465&type=1&theater
quarta-feira, 3 de abril de 2013
QUEM TE ENSINOU A ODIAR??
Malcolm X ao longo de sua vida buscou intensificar nos negros oprimidos dos E.U.A seus sentimentos de autoestima, identidade e respeito próprio. Nessa frase extraída de um discurso Malcolm X deixa claro que não devemos nos inferiorizar e sentir vergonha das características físicas oriundas de nossa etnia, seja ela qual for, e também não devemos aceitar como inquestionáveis determinados padrões de beleza impostos na sociedade por um grupo dominante.
PRIMEIRA REITORA NEGRA
Professora Nilma Lino, nos representa.
Jô Serra
Jô Serra
Com a primeira reitora negra de uma Instituição Federal de Ensino Superior no Brasil, a professora Nilma Lino, que tomou posse ontem no MEC. Ao seu lado cheia de alegria, sua mãe. Parabéns Magnífica Reitora da UNILAB.
Martvs Chagas
Martvs Chagas
OS SERVIÇAIS DO BRASIL
Leia para ter a sua própria opinião. A história da Cleusa, é a história da maioria das mulheres negras. Eu deixei a minha mãe, irmãos para ser doméstica com 06 anos de idade, só eu e Deus sabemos e que eu passei e suportei.
Jô Serra
Jô Serra
Os serviçais do Brasil
Por Gabriel Bonis, Rodrigo Martins e Willian Vieira*
Aos 12 anos, Cleusa Maria de Jesus deixou os oito irmãos na casinha apertada na periferia de Salvador para ser entregue pela mãe a uma família com a promessa de ser tratada como filha e ir à escola pela primeira vez. Em troca, faria o trabalho doméstico. A realidade era outra. Por sete anos a menina teve de servir aos patrões 24 horas por dia, sem remuneração, privacidade ou educação. “Ganhava os restos de comida e roupas velhas. Era semiescrava”, diz ela. Aos 20 anos, trocou de trabalho e passou a ganhar um salário (abaixo do mínimo), mas ainda vivia na casa da patroa, sem folga. Só aos 34 anos tirou férias, após descobrir o sindicato das domésticas baianas, do qual hoje é presidente. Uma história perversamente atual no Brasil, tanto nos rincões desprovidos do olhar do Estado quanto nas metrópoles, igualmente vítimas da cultura arcaica que normaliza resquícios escravistas e faz das domésticas as mucamas de hoje.
Leia mais no link abaixo:
http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/questoes-de-genero/265-generos-em-noticias/17874-os-servicais-do-brasil
Leia mais no link abaixo:
BELEZA NEGRA
"Toda mulher é rainha e merece uma coroa. A coroa da mulher negra, é seu belo turbante."
Jô Serra
Jô Serra
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